terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Blog número quinhentos e dois.

Isto está na moda e não mata árvores. Estou aqui estou a mudar de blog pela sexagésima vez porque o título já não me serve. Mas pronto. É para vir arrotar tudo o que não se arrotou durante o dia. Como se eu já não arrotasse que chegue...
Deixando-me de tretas e passando às tretas...

''opá tipo coiso''. Um blog. Apetece-me. É como um escapar ao contexto da normalidade, um fugir ao mundo sem deixar de pensar nele, um vingar de um estado melancólico e sub-consciente que só se consegue ser aqui, no fundo, o lar do ponto morto que há em nós e do lixo e das das ideias abortadas que não fariam sentido nem encontrariam encaixe em mais lugar algum que não este. Pensamentos estúpidos e menos estúpidos. Um querer desembrulhar o mundo, mas cair no ridículo. No ridículo ou num remoínho de onde não podemos voltar a sair, porque nos prende violentamente ao seu vazio, e nos obriga a dar passos em volta, sem nos deixar viver a vida inconscientemente, como nos tinham ensinado a fazer.
É um mergulho, ou até mesmo um grito, que surda a indiferença e nos devolve a vontade de voltar a tudo de que fugíamos até então...

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