segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O casamento e assuntos atrelados. Ou assuntos atrelados e o casamento.

Qualquer pessoa se sente ofendida quando a acusam de homofobia. Acaba por ter um certo valor pejorativo, te tal forma que mesmo aqueles que de facto cultivem um certo ódio e uma certa discriminação contra homossexuais o negam, porque não gostam de ser acusados de tal atrocidade. A homofobia é, à semelhança do racismo, mal vista. (E ainda bem, diga-se de passagem) E assim ninguém tem nada contra homossexuais, até porque se tivessem corriam o risco de ser rotulados como antiquados, xenófobos. Portanto, é provável que haja mais homossexuais assumidos do que homofóbicos. Desde os pais que põe os filhos homossexuais na rua, aos que dizem que são contra porque não é natural e não sei quê, passando por aqueles que usam a expressão ‘’gay’’ a torto e a direito para insultar quem quer que seja no dia-a-dia, ninguém é homofóbico, ainda que pratiquem o conteúdo da palavra por assim dizer, there are no homophobics, porreiro.
Mas eu não sou homofóbica, de todo. E se um dia vier a ter um filho homossexual, está tudo bem. Mesmo.
Um dia destes no Verão, dei mesmo por mim a supor se a humanidade não seria toda ela bi-sexual. (um bocado extremista talvez) mas eu tento explicar. Toda a gente sabe que todos nós nascemos quase completamente ‘’formatados’’ por assim dizer, estejamos ou não predispostos geneticamente para certas coisas, dependemos fundamentalmente da nossa educação. Isto está comprovado. Consoante o contexto em que nos inserimos a partir do momento em que nascemos, são-nos impingidos padrões de normalidade de toda a espécie e feitio. E a verdade é que somos ‘’bombardeados’’ com pais e mães, tios e tias, avôs e avós… Namorados e namoradas aos beijinhos na rua e na televisão (a mim tapavam-me os olhos nestas cenas, era giro), nos brinquedos, as barbies e os kens, até mesmo na escola aprendemos aquela coisa toda do homem e da mulher que se reproduzem como os nossos pais se reproduziram e como nós nos vamos reproduzir um dia e dar netos aos nossos pais. Que continuarão a nossa árvore genealógica, e por aí fora… (Não estou a criticar, só a constatar, nada contra obviamente.) São as nossas primeiras impressões do que nos rodeia que aprendemos e imitamos, o ponto de partida, que quer queiramos quer não vai influenciar tudo o que vier a seguir, ainda que não de uma forma consciente. Mesmo que sejamos extremamente racionais e comecemos a por tudo e mais alguma coisa em causa já mais crescidos, fica sempre o bichinho, é inevitável. Tudo o que ultrapasse isto não é normal. E não me venham com tretas que hoje em dia luta-se desde cedo contra o preconceito com publicidades e palestras e afins. As pessoas podem não odiar a homo ou a bi sexualidade, não ter nada contra, mas estranham, e afastam-se da possibilidade, porque para elas, já está estabelecido que não é normal. É tão anormal, que só acontece aos outros.
Reparem… Na natureza, há mais de 300 espécies que praticam homossexualidade, e a maior parte delas são as que têm consciência do prazer, como os golfinhos, as baleias e os chimpanzés.
E para acrescentar a tudo isto, mais estudos comprovam a existência de mais de 500 zonas erógenas no corpo humano impossíveis de ser exploradas apenas pelo sexo oposto, o que confere à humanidade um carácter potencialmente bissexual.
Dá mesmo vontade de nos despirmos de prefixos como hétero-, bi-, ou homo-; e de focarmos o homem como ser Sexual que única e exclusivamente é. No fundo: Pessoas amam pessoas. Certo? Não sei, não vou andar aí na rua aos saltinhos a dizer que toda a gente é bi porque isto e porque aquilo, sei lá se é, mas não faz mal reflectir sobre isto.

Isto tudo porquê? Amanhã temos que participar num debate em Português… todos. Mas não é nada disto que eu tenho que dizer. Temos que defender o casamento como um contrato entre duas ou mais pessoas livres que decidem. No fundo, defender a legalização da Poliandria, Poligamia e os casamentos de homossexuais. E eu detesto estas coisas orais, de falar e ler alto, engasgo-me toda, mas tudo bem. Estou um bocado à nora.
O casamento diz ser um vínculo entre duas pessoas. A oficialização desse vínculo, ao fim ao cabo. No caso dos homossexuais, o casamento pode vir apoiar a atenuação da discriminação a esta realidade e uma tentativa de melhor integrá-los na sociedade. Pode ser que, ao verem que até é legítimo o casamento nestes casos, as pessoas comecem a encarar estas coisas com uma maior naturalidade. E mais importante, o registo civil vem permitir que lhes sejam reconhecidos direitos como a um casal qualquer. Sendo o casamento uma invenção do próprio Homem, a vontade dele tem que ultrapassar tudo isto, não se pode esganar aqui.
A legalização seria a libertação do indivíduo para a concretização oficial e teoricamente aceite das suas escolhas, quando estas não prejudicam mais ninguém. E nestes casos, não prejudica mesmo mais ninguém.
Os homossexuais são uma realidade, existem quer as pessoas queiram quer não. Não faz sentido a não-legalização. As pessoas podem viver juntas, um homem com um homem, três mulheres e cinco homens. Estamos a apelar à legalização, e legalizar significa so isso, legalizar. Cabe a cada um decidir e poder usufruir dos mesmos direitos... através de um contracto. Tão simples quanto isso. Espetava aqui mais palha, mas tenho sono.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Encontrei isto no meu myspace...

... e pronto, coitada.

Têm sido uns dias bastante produtivos para mim.

Acho que este fim-de-semana atravessei uma rica fase valente em creatividade que não foi canalizada em coisa nenhuma, simplesmente porque não me lembro das mil e quinhentas ideias de toda a espécie e feitio que estiveram momentâneamente no auge de eclodir na minha cabeça. Triste sorte a delas, porque nasceram no berço da efemeridade e não me deram tempo para as conhecer. Perderam-se, pelo simples facto de eu não as ter se quer verbalizado.

Retiro, então, o que comecei por dizer. Não foram dias produtivos, mas podiam tê-lo sido.

Voltamos assim à estaca zero... e esta tudo bem

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Para o ano faço 18

Eu sei que não é suposto espetar anedotas aqui... mas caguem lá nisso! Isto tem piada!

-Um Inglês a viver em Portugal ia fazendo um esforço
para dizer umas coisas em Português.
Foi ao supermercado e fez a seguinte lista:
- Pay she
- MacCaron
- My on easy
- All face
- Car need boy (may you kill oh!)
- Spar get
-Her villas
- Key jo (parm soon)
- Cow view floor
- Pee men too
- Better hab
- Lee moon
- Bear in gel
Ao chegar a casa, bateu com a mão na testa e disse:
- Food ace! Is key see me do too much! Put a keep are you!

e aquela............
P.O quê que um boneco de neve diz ao outro?
R.Não te cheira a cenoura?

tá fixe.